comparsa de Valdetário Carneiro é morto a tiros dentro do presídio de Alcaçuz

O presidiário Antônio Maia dos Santos, conhecido como "Mainha" ou "Baianinho", morto a tiros dentro do presídio de Alcaçuz na tarde desta quinta-feira (28), pertencia ao bando do assaltante Valdetário Carneiro, morto em 2003 durante confronto com a polícia. Ele cumpria pena de 29 anos por homicídio e tentativa de homicídio.

Considerado um dos bandidos mais perigosos do estado, "Baianinho" foi condenado em 2008 pelo homicídio de um panificador entre as cidades de Campo Grande e Caraúbas, no Alto Oeste potiguar. Ele, inclsuive, chegou a ser preso com armas que pertenciam a Valdetário Carneiro, como pistolas 9mm, Ponto 40 e um fuzil 556. O homicídio pelo que foi condenado "Baianinho" teria sido motivado por briga entre sua família e a da vítima.

O CRIME:

Aproveitando momento de vacinação dentro do presídio, Galego de Antenor foi ao encontro de Mainha já com um revólver calibre 38 em mãos. Ao encontrar, acertou um tiro à queima roupa e matou o detento no local. Logo em seguida, o detento foi ao encontro de outro preso e chegou a disparar quatro vezes, mas não atingiu o detento devido á ação dos agentes penitenciários, que responderam o fogo e balearam Galego de Antenor.

Violência de um dos mais violêntos presidios do mundo.

Além do homicídio desta quinta-feira, Alcaçuz também foi palco de outras cenas de violência recentes. Em 3 de maio, detento Magno Boaventura, 33 anos, foi assassinado com características acentuadas de tortura e brutalidade. O crime se deu em meio a uma rebelião iniciada após tentativa de fuga frustrada por policiais militares, responsáveis pela guarda externa do presídio. Com o motim, outros presos foram ao encontro de Magno Boaventura e cortaram sua cabeça e o peito, espalhando os órgãos do detento em celas e em colchões que estavam em chamas.

No fim de abril, a morte foi do ex-policial militar Roberto do Nascimento. O presidiário conhecido como "Bombado" matou a tiros o ex-policial, também considerado um detento de alta periculosidade. Até agora, não foram divulgadas informações sobre como o detento conseguiu a arma.

Texto adaptado de vários sites.

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