Os servidores públicos federais ligados à Condsef (Confederação dos
Trabalhadores no Serviço Público Federal) decidiram no início da tarde
desta terça-feira (28) encerrar a greve que já durava cerca de dois
meses.
A decisão, tomada em plenária nacional realizada em Brasília, vale para
17 categorias ligadas à entidade e que negociaram de forma unificada,
segundo o secretário-geral Josemilton da Costa.
A assinatura do acordo aceitando a proposta do governo federal, segundo a
direção da confederação, será feita ainda hoje. Os trabalhadores ainda
estão decidindo quando vão retomar as atividades.
Devem retornar ao trabalho 250 mil servidores, principalmente de
carreiras administrativas, segundo informação da assessoria de imprensa
da entidade.
Entre as categorias que decidiram voltar ao trabalho estão servidores
dos ministérios da Saúde, Cultura, Fazenda e do Planejamento, além de
autarquias e fundações públicas, como a Funai (Fundação Nacional do
Índio).
Os associados da confederação somam cerca de 800 mil, entre
trabalhadores ativos, pensionistas e aposentados. Ao todo, a Condsef
representa 80% dos servidores ativos do Executivo, mas algumas
categorias estão negociando separadamente, a exemplo da formada por
servidores do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária).
Durante a plenária, diversos delegados avaliaram o movimento como
vitorioso, não pelas conquistas financeiras, com o reajuste de 15,8%
proposto pelo governo, mas pela dimensão da mobilização e pelo
fortalecimento da integração das categorias, que reivindicaram de forma
unificada as melhorias salariais.
Informações r7.com
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